“Não queríamos que não houvesse festa, porque nunca se deixou de fazer. Esta festa tem uma marca muito próxima das pessoas, e tentamos organizar um retiro espiritual, com propostas e grupos diferentes, fazer com a prata da casa”, conta o padre Pedro Rei Alves à Agência Ecclesia.
Perante as limitações da pandemia Covid-19, a festa à padroeira é marcada por grupos e pessoas diferentes que, “a cada dia vão construindo um caminho espiritual”, “Rumo ao regaço de Maria – um caminho espiritual”.
O pároco defende que este ano a festa teve “outro peso” e espera que haja uma nova ligação com a padroeira.
“Acabou por ser uma festa mais íntima, teve um peso emocional mais forte. Este ano, as pessoas que vieram foi por devoção, tornando-se assim a festa num clima de interioridade e espiritualidade que não tínhamos noutros anos. Penso que se voltou à simplicidade e às origens”, referiu.
A festa, “a cada ano organizada por uma aldeia”, marca uma das paróquias mais antigas do país, paróquia de Salto, que “conta com 78 km2 e 20 aldeias”, este ano “vazias de emigrantes”.