Sábado, 15 de Novembro de 2025
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PCP de Bragança critica Governo por não querer resolver problemas da região

O PCP de Bragança afirmou que o Orçamento do Estado (OE) para 2026 não acautela as necessidades e interesses da população do nordeste transmontano e criticou o Governo por não querer resolver os problemas desta região.

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“A cada eleição parece que há todo um conjunto de promessas e um futuro que se abre, supostamente para melhor, mas, na prática, aquilo que se vê a cada Orçamento do Estado é que não são dadas essas respostas e não há interesse em resolver efetivamente as questões de fundo”, vincou Fátima Bento, da Direção da Organização Regional de Bragança do PCP (DORBA).

O partido apresentou um conjunto de propostas que entende serem importantes para o desenvolvimento do distrito de Bragança, como a reposição da linha ferroviária, a construção do Itinerário Complementar 5 (IC5) entre Vila Pouca de Aguiar e Miranda do Douro, a requalificação do Complexo Agroindustrial do Cachão e a restituição dos ecossistemas do rio Pepim, na localidade de Aveleda.

O regresso do comboio a Bragança é uma das principais reivindicações do PCP de Bragança.

A construção da linha Porto-Bragança-Madrid tem sido discutida e já foi incluída no Plano Nacional Ferroviário, no entanto, em declarações à Lusa, Fátima Bento defende que é preciso concretizar, por se tratar de um investimento “prioritário para o desenvolvimento da região”.

“No caso concreto da ferrovia, o que dissemos é que está no plano, e ainda bem que está, mas agora é preciso avançar, não é apenas dizer que está no plano e continuar lá nas próximas décadas”, apontou.

Fátima Bento assegura que, face ao despovoamento da região, à quase inexistência de indústria, ao estrangulamento da agricultura, com custos de produção elevados, e à limitada oferta de serviços públicos e emprego, o PCP de Bragança vai continuar a questionar o Governo e a denunciar junto da população “que as linhas orçamentais e a estratégia do Governo não vão ao encontro das necessidades do desenvolvimento regional, no combate das assimetrias, dos desequilíbrios territoriais que são por demais flagrantes”.

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