A notícia foi avançada pelo presidente da câmara de Foz Côa, sendo que o óbito foi decretado no local pela equipa medica do helicóptero Instituto Nacional de Emergência Médica.
“O corpo do piloto ficou carbonizado e o avião anfíbio complemente destruído, não se conseguindo edificar o modelo mas tudo indica Fire Boss”, disse João Paulo Sousa.
De acordo com o comandante Nacional de Proteção Civil, André Fernandes, foram enviados meios para o local, nomeadamente um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica, meios de busca e salvamento da Força Aérea, meios dos bombeiros dos distritos da Guarda e de Bragança, elementos da Polícia Marítima, além de um helicóptero de coordenação da Proteção Civil.
Segundo disse à Lusa o comandante Distrital de Operações e Socorro de Bragança, Noel Afonso, a aeronave anfíbia encontrava-se a operar num incêndio florestal em Urros, no concelho de Torre de Moncorvo, “há algumas horas” e que segundo pagina a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) estava, às 21:35, com 56 operacionais e 20 veículos.
“A aeronave teve de ir abastecer ao rio Douro, na zona de Foz Côa, quando se deu o acidente”, concretizou o comandante.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários vai mobilizar equipa de investigação de maneira a estar no local ao nascer do dia de amanhã.
Entretanto, o ministro da Administração Interna lamentou a morte do comandante-piloto, solidarizando-se neste “momento trágico” com todos os que prestam “um serviço inestimável” na luta contra os fogos.
Também o primeiro-ministro e o presidente da República já enviaram as condolências à família da vítima.