Na investigação desencadeada pela GNR por violência doméstica, os militares “apuraram que o agressor exercia violência psicológica e física contra a vítima, sua ex-companheira, de 40 anos”. E, após diligências policiais, deram cumprimento ao mandado de detenção.
O homem foi presente no Tribunal Judicial de Macedo de Cavaleiros, no qual um juiz de instrução criminal lhe aplicou várias medidas de coação. Uma delas é, lê-se num comunicado da GNR, “a proibição de contacto com a vítima, por qualquer meio, físico ou eletrónico, diretamente ou por interposta pessoa”. Também está obrigado a “apresentações periódicas no Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana da sua área de residência”, assim como proibido “de permanecer ou frequentar as imediações da sua residência, local de trabalho ou onde a mesma se encontre em atividades lúdicas, num raio inferior a 500 metros, através de controlo por pulseira eletrónica.
A pulseira eletrónica é um dispositivo colocado no suspeito, que em conjunto com um outro que a vítima leva consigo, lança um alerta quando a distância entre ambos for inferior à definida.