Começa a ser raro ver homens pelas serras a pastorear animais, mais raro ainda é ver mulheres, mas ainda há pastoras nas serras transmontanas.
A poucos quilómetros da vila de Carrazeda de Ansiães, a VTM encontrou Fátima Santos, de 41 anos, que se formou em história de arte, na Universidade de Coimbra. Fez também uma pós-graduação em Património e Turismo, na Universidade do Minho.
Ainda estagiou e trabalhou na área, mas a vida trocou-lhe as voltas e hoje abraça, com grande dedicação, a profissão de pastora. “Quando acabei o curso fiz um estágio na área em que me formei, mas depois não encontrei trabalho nessa mesma área e fui ajudar os meus pais na agricultura”.
Em 2016, Fátima apaixonou-se pelo atual companheiro, Luís, que a desafiou a dedicarem-se à produção de leite. “Ele tinha um armazém vazio e uma queijaria, mas não tinha ovelhas, nem cabras. Decidimos comprar 200 ovelhas e iniciamos a produção de leite. Mais tarde, compramos cabras e hoje temos cerca de 300 animais”, conta Fátima, que não esquece a história da arte, mas agora está focada noutra arte, a de cuidar bem dos animais.
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