José Luís Carneiro falava em Gondomar, no âmbito do XXII Congresso Extraordinário da Liga dos Bombeiros Portugueses, decorre até domingo.
Segundo o governante, “para 2023, iremos passar dos 29,7 milhões de euros para 31,7 milhões no financiamento permanente, ou seja, será um aumento de 6,7 por cento. Dizem-me, da Proteção Civil, ser o maior aumento percentual dos últimos 20 anos. E o DECIR terá o maior valor de sempre, com uma provisão orçamental de 52,7 milhões de euros”.
De acordo com informação oficial da tutela fornecida aos jornalistas, em 2022 o orçamento do DECIR foi de 32,4 milhões de euros.
“Na provisão orçamental do DECIR para 2023 tivemos em consideração a média do exercício orçamental executado nos últimos três anos, garantindo autonomia à ANEPC para fazer os reembolsos às Associações Humanitárias de Bombeiros de modo mais célere”, referiu.
José Luís Carneiro considerou que, com esta decisão, o objetivo foi “remover” um fator de desgaste na relação de confiança entre as associações humanitárias e a ANEPC no que respeita à celeridade dos pagamentos.
“Esta pagará mais rápido às associações humanitárias e estas aos seus fornecedores”, garantiu.
Num discurso perante bombeiros voluntários, comandantes e dirigentes de corporações e com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Nunes, na mesa do congresso, José Luís Carneiro avançou, também, que a Escola Nacional de Bombeiros receberá, este ano, três milhões de euros “para continuar a reforçar a capacitação das mulheres e homens que se dedicam a esta nobre missão”.