São estas as declarações de Emídio Gomes, proferidas no início do mês num evento na Universidade do Porto, que têm feito “correr muita tinta”, com o Sindicado Nacional de Ensino Superior (SNESUP) a acusar o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) de “vigiar e intimar” os docentes.
No entender do SNESUP, “o teor destas declarações lança um clima de suspeição relativo à prestação dos professores da UTAD, que não é, de todo, admissível”, admitindo que existe nesta universidade “uma cultura do medo e da prepotência”.
António Crespi, professor na UTAD desde 1994 e membro do SNESUP, não ficou surpreendido com as declarações de Emídio Gomes, mas mostra-se preocupado com a possibilidade de “isto ser algo recorrente entre as instituições de ensino superior do país”. Para o docente, esta prática “viola os direitos, liberdades e garantias da Constituição da República Portuguesa”.
Professor na UTAD há 30 anos, António Crespi confessa que “só com este reitor é que se nota que há controlo”, condenando o clima de “intimidação”, tendo em conta que “ninguém pode ir contra as opiniões do senhor reitor”.
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