Rui Pacheco tem 43 anos e ambiciona ser “eleito vereador” nas eleições que deverão ocorrer em setembro ou outubro, assim como “colocar quatro, cinco elementos na Assembleia Municipal”, os dois órgãos autárquicas aos quais concorre o partido neste concelho.
O empresário justificou a candidatura como “uma alternativa” ao “descontentamento” que disse existir em Macedo de Cavaleiros “de há 20 anos para cá, desde que o ensino superior saiu desta cidade”.
“Está tudo muito monótono, não há gente e nós temos que criar políticas para as pessoas permanecerem lá”, afirmou, ilustrando que “dois em cada três jovens não ficam em Macedo, vão-se embora e os que ficam lá é porque os pais têm negócios”.
Para o candidato do Chega “uma das lacunas de Macedo de Cavaleiros” é a falta de “políticas direcionadas para a juventude”.
Outra motivação apontada pelo candidato é “o desafio de combater este sistema que está implementado mais nesta zona do interior, em Trás-os-Montes” com políticas que “têm levado cada vez mais à desertificação”.
Rui Pacheco disse que já tem a lista completa para a candidatura e que “não foi difícil” constituí-la, sendo “composta por militantes e muita gente que já não se revê neste sistema e as pessoas têm dado a cara sem problemas nenhuns”.
O candidato à Câmara de Macedo de Cavaleiros foi o único apresentado na II Convenção Autárquica do partido Chega, a primeira da zona Norte, que decorre hoje na cidade de Bragança, com a presença do presidente do partido na abertura.
André Ventura aspira a estar em terceiro lugar nas autárquicas a nível nacional e garantiu que o partido vai “ter candidaturas ao nível dos dois maiores partidos, PS e PSD”, nestas eleições.
No distrito de Bragança espera “ter candidatos em todos os 12 concelhos”, afirmando que foi o desafio que fez à distrital do partido e quer “também ir à maior parte das freguesias”.