“Acho que a regionalização devia ser debatida ao longo da campanha eleitoral, os partidos deviam dizer ao que vêm, porque é que vêm e dizerem desde já qual é a sua posição sem subterfúgios, sem falsos argumentos. É isso que falta e espero que ao longo da campanha isso venha a acontecer”, afirmou o autarca socialista à agência Lusa.
Defensor da regionalização, Rui Santos disse que este tema devia, “claramente, ter mais importância” e independentemente de estar escrito nos programas eleitorais dos partidos, como do PS e da CDU, também “devia ser debatido” na campanha para as legislativas de 30 de janeiro.
“É fundamental que tal venha a acontecer para legitimar os passos subsequentes que levem a que os portugueses voltem a ser consultados neste processo de regionalização”, salientou.
Na sua opinião, “os países que têm regiões são aqueles que têm índices de poder de compra dos seus cidadãos mais elevados, são os países mais ricos da União Europeia, e talvez o facto de Portugal ser um país centralista justifique, ou leve, a que, de facto, esteja ou tenha ficado para trás”.