Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
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Rural Castanea regressa com 165 expositores

A Feira da Castanha Rural Castanea de Vinhais regressa no primeiro fim de semana de novembro. Entre 5 e 7 de novembro, o pavilhão municipal volta a encher-se com 75 expositores a que se juntam mais 90 no exterior, numa feira que há 16 anos promove o mais importante produto económico do concelho de Vinhais, um dos maiores produtores nacionais de castanha.

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Depois de em 2020, a promoção e venda terem sido feitas online, este ano o concelho espera a enchente de gente que costumava visitar a feira no modelo presencial, que é retomado sem restrições na lotação, mas ainda com medidas sanitárias, como o uso obrigatório de máscara.

O presidente da Câmara de Vinhais, Luís Fernandes, realça a importância do regresso do certame, “não só para o concelho, mas para a região por ser também “um sinal de que, felizmente, as coisas estão a melhorar, e da retoma da economia”.
Não há grandes novidades em relação às feiras anteriores, já que a aposta continua a ser na promoção da castanha e nas atividades paralelas durante os três dias da feira, que é também o espaço de outros produtos das colheitas de outono, como o mel, vinho ou cogumelos.

Todos estes produtos vão estar em destaque nas jornadas técnicas que juntam a promoção e venda a informação aos produtores e a evolução da investigação nos diferentes setores.
A feira tem também atividades paralelas como a tradicional montaria ao javali, concursos, gastronomia com o envolvimento dos restaurantes do concelho e demonstrações de culinária à base dos produtos em destaque.

O município investe entre “70 a 80 mil euros” nesta iniciativa com o autarca local a sublinhar que prefere fazer este investimento do que os 40 mil euros que o município despendeu para instalar o centro de vacinação contra a Covid-19, que funcionou no mesmo pavilhão onde decorrerá a feira da castanha.

O concelho colhe cerca de oito mil toneladas de castanha e, num ano bom fatura entre 12 a 15 milhões de euros, sendo que uma faturação anual abaixo dos dez milhões de euros é considerada “um mau ano”.

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