O que vai oscilando é a diferença entre PS e PSD e qual o resultado que o PAN vai obter, porque é, até ao momento, a força política que mais surpreende pela subida em relação a 2015.
Em termos globais, todas dão a vitória ao PS, e ultimamente o fosso entre as duas maiores forças políticas tem-se alargado. No entanto, não há nenhuma que dê a maioria absoluta clara (que permita alcançar os 116 deputados) ao PS. Os socialistas, desde 2015, têm tido algumas oscilações, cresceram até julho de 2017, com a Aximage a atribuir 45,1% e depois estabilizaram numa média de 40% até Setembro de 2018, altura em que começaram a descer ligeiramente.
Após as Europeias os resultados oscilam entre 36,5% (Aximage) e os 43,2% (Pitagórica).
Já o PSD cai para números históricos, a última sondagem a atribuir 30% aos sociais democratas é de janeiro de 2017, e foi realizada pela Eurosondagem, ou seja, há dois anos e meio. Desde o ato eleitoral para o Parlamento Europeu as sondagens oscilam entre os 21,6% da Pitagórica e os 28% da CESOP/Universidade Católica. O curioso é que a perda de eleitores dos sociais democratas não tem sido para o CDS.
O crescimento (nas sondagens) do Bloco de Esquerda (BE) é uma meia surpresa, porque com a subida do PS os partidos mais pequenos têm tendência a perder eleitores, mas, neste caso, o BE soube capitalizar a “gerigonça” e afirmar-se conquistando eleitorado. A melhor sondagem dá-lhe 9,4% (Aximage) e os bloquistas estão em crescendo desde o último ato eleitoral.
A CDU, ao contrário do BE, não tirou dividendos da “geringonça” e perde eleitorado, as últimas sondagens atribuem uma média de 6,8% (Aximage e Pitagórica).
O CDS está em queda livre, desde março de 2019, quando a Aximage dava 9.9% aos centristas. A última sondagem, da mesma empresa, (15 de julho) atribuiu 4,9%.
O PAN está em claro crescimento e na mesma sondagem, 15 de julho, alcança 4% e aproxima-se do CDS.