Face aos problemas que a pandemia tem causado, o debate, ultimamente, tem-se centrado se a saúde é mais importante que a economia ou o inverso. Isto, porque, a pandemia é, desde logo, um problema de saúde, mas as medidas de isolamento social levaram a uma diminuição significativa da economia.
Perante tais problemas, a grande maioria dos países tem optado por medidas muito semelhantes, reagindo em primeira linha à saúde, com medidas de contenção à epidemia e de resposta hospitalar, e quase em paralelo com medidas para minorar os impactos da quebra económica através da proteção aos empregos e às empresas.
Não tem sido consensual a qual acudir primeiro, já que, ambas necessitam de respostas rápidas e eficazes. Se, por lado, do ponto de vista da saúde será, aparentemente, mais fácil identificar as medidas a tomar, não me refiro a uma cura nem aos meios, apenas à estratégia de resposta. Já na economia tudo está mais difícil, e comparar a situação atual com a crise financeira de 2008 é manifestamente um exercício errado, porque são realidades completamente distintas e incomparáveis.
A palavra a reter é: equilíbrio, porque não há economia sem saúde, nem saúde sem economia.