Mais do que alarmismo, é preciso consciencializar, explicar muito bem a todos quantos nos rodeiam aquilo com que estamos a lidar. Desde logo porque é difícil combater um inimigo invisível, que avança a uma velocidade frenética e difícil de controlar.
É, para todos, muito complicado interiorizar tantas mudanças na vida em sociedade e em tão pouco tempo. A mudança foi demasiado abrupta e não nos deu espaço para respirar, tal foi o impacto que teve na sociedade. Só assim se pode justificar que algumas pessoas não tenham assimilado a gravidade da situação e a importância de cumprir as orientações.
É por isso que a comunicação assume um papel preponderante numa situação como a que estamos a viver. Saber comunicar e para quem comunicar é parte importante no combate a esta epidemia. Têm sido feitos muitos esforços a esse nível, mas a mensagem está muito descoordenada e em determinadas alturas não é precisa e baralha. A comunicação dos organismos de saúde devia estar centralizada e articulada com a comunicação governamental.
É uma chamada de atenção numa área fulcral para o sucesso deste combate.