O trabalho extraordinário que os profissionais de saúde têm vindo a desenvolver durante a pandemia tem sido notável. São os verdadeiros guerreiros na frente de batalha. Arriscam a sua vida e a dos seus familiares, ou, para que isso não aconteça, abdicam de estar com a família durante vários dias.
Ser profissional de saúde, nos dias que correm, implica, em alguns casos, ser necessário tomar decisões muito difíceis e alterar completamente o seu modo de vida.
Mesmo com todas as proteções, a infeção acontece, e há dois dias existiam quase 1.500 profissionais de saúde com covid-19, que estão impedidos de dar o seu contributo, por se encontrarem infetados.
Esta deve ser uma preocupação séria – a proteção dos profissionais de saúde –, já que o seu trabalho é imprescindível e, sem eles, não haverá quem possa acudir os outros infetados.
É verdade que a sociedade tem respondido de forma célere, com várias iniciativas que visam proteger estes e outros profissionais, que lidam com situações mais sensíveis. Ainda assim, devemos estar unidos, defendendo aqueles que todos os dias, de forma abnegada, lutam pela saúde dos outros, mesmo que isso coloque a sua própria saúde em risco.