É o regresso do projeto ao palco do AUDIR – Auditório Municipal, onde estreou em cúmulo de Residência Artística no passado mês de junho. Nos dias 12 e 13 de novembro, todos os alunos do 1º e 2º CEB deste concelho duriense vão ter a oportunidade de conhecerem princesas com espinhas na garganta, milagres e algumas coisinhas mais, histórias baseadas nas narrações orais, nos lugares, na paisagem, nas crenças e superstições que o escritor e etnógrafo Alexandre Parafita recolheu junto dos guardadores de memórias e às quais os atores da Filandorra emprestam a interpretação e voz.
No sábado, 16 de novembro, os contos que realçam a memória e identidade do Douro são apresentados em Vila Real, têm “encontro” marcado no Auditório da Escola Secundária de São Pedro (15h00) com a “Bila Sénior” e à noite (21h00) com a população da aldeia de Vale de Nogueiras no Salão da Associação Cultural.
A 18 de novembro a Filandorra e os contos durienses “viajam” até Miranda do Douro para serem contados aos alunos da EB de Sendim (11h00) e EB de Miranda do Douro(14h30), em sessões que contam com a presença de idosos de IPSS locais promovendo o encontro intergeracional e a partilha de saberes.
Esta criação conta com encenação de David Carvalho, canções da autoria de Marília Miranda Lopes, colaboradora musical da Filandorra, e a interpretação dos atores Bibiana Mota, Inês Medeiros, Luís Pereira, Paulo Magalhães, Pedro Carlos, Rui Moura, Silvano Magalhães, Sinas Pereira e Sofia Duarte. Por detrás do pano, Carlos Carvalho na luz.
Contos d’OIRO, ContaDOUROs tem o apoio da DGArtes/Ministério da Cultura no âmbito do Programa de Apoio em Parceria “Arte e Coesão Territorial”, e desde a sua estreia já percorreu aldeias, vilas e cidades de todo o interior norte com mais de trinta representações em municípios parceiros do projeto, como Carrazeda de Ansiães, Mesão Frio, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila Nova de Foz Côa. O projeto vai ainda percorrer os Municípios de Alijó, Armamar, Cinfães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Moimenta da Beira, Murça, Resende, São João da Pesqueira e Sernancelhe, também parceiros da candidatura apresentada à DGArtes.
O trabalho desenvolvido pela Filandorra com a implementação deste projeto e o seu histórico de 38 anos de intervenção local na área da cultura será partilhado no dia 19 de novembro em Miranda do Douro no 2º Encontro de Projetos “Arte e Coesão Territorial”.