Foi com lotação esgotada que o Teatro Municipal de Vila Real voltou a receber o Clave – Real Festival de Tunas Femininas, três anos depois do último que se realizou, antes da pandemia. Organizado pela Vibratuna – Tuna Feminina da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o certame vai na sétima edição e contou com quatro tunas femininas visitantes a concurso (as Sirigaitas do Porto, Tun’Obebes de Guimarães, Fans de Coimbra e C’a Tuna aos Saltos da Covilhã), além da atuação das anfitriãs e dos padrinhos da Transmontuna.
Cristina Fernandes, da Vibratuna, mostrou-se satisfeita pelo facto de a bilheteira para os 500 lugares ter esgotado. “Veio muita gente. O público é de tudo um pouco, amigos, familiares, estudantes e pessoas de outras tunas, que gostam de vir ver o espetáculo em si, porque é o ambiente delas”, destacou a estudante.
O objetivo do festival é “unir a cidade à academia e mostrar a importância da cultura, para que não se perca”. Para Cristina Fernandes, o Clave “acaba também por ser o motor para outras tunas e outros estudantes conhecerem a cidade de Vila Real”, tentando contar com a participação de tunas diferentes de edição para edição.
Este ano, o tema foi as regiões portuguesas e cada tuna representava uma proveniência diferente da sua.
O valor angariado é para ser aplicado na sustentabilidade e melhoria do próprio festival e da tuna.
A Vibratuna tem atualmente 35 membros ativos, mas já passaram pela sua formação mais 100 pessoas, nos últimos 14 anos.