Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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“Tentamos encontrar soluções para o sucesso de todos”

Com mais de meio milhar de alunos, divididos por quatro estabelecimentos de ensino, o Agrupamento de Escolas Miguel Torga, em Sabrosa, dá resposta desde o pré-escolar ao ensino secundário.

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O diretor do agrupamento, Adelino Tomé, sublinha que vão continuar com a oferta regular, desde o pré-escolar ao 9º ano. Ao nível do ensino secundário, “vamos ter o científico humanístico com a oferta na área das ciências, tecnologias, línguas e humanidades”.

No ensino profissional, os alunos poderão contar com o curso de técnico de turismo e técnico de desporto. “São cursos onde temos alguma tradição, que é para manter”, em que há um trabalho prévio ao nível da orientação vocacional. “É feito um trabalho de orientação vocacional que começa no 8º ano e é intensificado no 9º, para percebermos quais são as aspirações dos nossos alunos e das suas famílias”. Além disso, “fazemos um o trabalho com os nossos parceiros externos, com as forças vivas da região, que depois acabam por receber os nossos alunos para estagiar, por exemplo”.

A procura pelo ensino profissional diminuiu um pouco em relação a outros anos, em que o agrupamento preencheu aquilo que é o desígnio nacional, que é ter 50% dos alunos do secundário em ensino profissional. “Já cumprimos, mas este ano não. Temos um rácio de 60% no ensino regular e 40% no profissional, o que é bom”, atendendo à falta que se sente de alunos numa região desertificada como aquela em que estamos inseridos”.

Com certificação de qualidade nos cursos profissionais, recentemente renovado para mais três anos, Adelino Tomé lembra que este selo indica que o agrupamento “cumpre os padrões europeus de qualificação, o que garante qualidade no ensino aos nossos alunos”.

O agrupamento continua a ter um protocolo com o Instituto Politécnico de Viseu, que prevê “um determinado número de vagas destinadas a quem frequenta o ensino profissional”. No entanto, “apenas 10% dos alunos do profissional seguem para o ensino superior, a grande maioria opta por começar a trabalhar”.

Com uma taxa de retenção zero há vários anos, Adelino Tomé explica que isso significa que “nós encontramos soluções para que todos os alunos cumpram a escolaridade obrigatória dentro do tempo natural”, em que a escola procura “caminhos para que todos cumpram. É claro que há uns que cumprem com maior sucesso que outros, mas a escola deve procurar soluções para o sucesso de todos”.

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