Mesmo tendo oportunidade de remodelar outras áreas, a aposta foram os pavilhões onde os alunos estudam.
Em cada uma das 25 salas, distribuídas pelos três pavilhões, há um projetor de alta qualidade, aquecedores novos e ainda um monitor interativo de 75 polegadas, para que cada docente tenha uma ampla palete de escolhas de como lecionar cada matéria.
Houve também uma aposta nas salas de físico-química e biologia-geologia, com móveis e materiais de laboratório novos. A sala de informática, designada “sala de futuro”, também está preparada para a era tecnológica que está a começar a revolucionar o ensino e a aprendizagem. Há dezenas de computadores que cada aluno pode utilizar, se não tiver o seu próprio. O pavilhão gimnodesportivo, assim como os balneários, também foram alvo de remodelações.
Todas estas mudanças são uma aposta para que seja possível “ter uma formação de qualidade”, que já levou a escola a registar “bons resultados”. Há um corpo docente “muito empenhado e tecnicamente bem preparado, que trabalha com os alunos e usam métodos ativos no tratamento dos seus conteúdos programáticos”. E, nesse sentido, “temos muito orgulho em mostrar-nos por essa vertente, porque é aquela que nos caracteriza”.
Mas esta escola vai para além da educação. Demonstrando cuidado e preocupação pelos seus alunos, o horário de todos os ciclos às quartas e sextas de tarde são “libertados”, porque são os dias em que há Desporto Escolar e ensaios da Orquestra, respetivamente, permitindo que todos possam aceder a estas oportunidades.
A Orquestra Energia tem uma sala própria, onde reúnem cerca de 60 alunos para ensaiar (aulas individuais, naipe e tutti) três vezes por semana. Há instrumentos musicais por toda a parte e, na parede, estão as memórias fotográficas de eventos em que o grupo participou.
Mas há ainda algo mais que faz com que esta escola se diferencie: “a aposta na inclusão”, que se reflete, por exemplo, no facto dos alunos de educação especial terem aulas mais práticas, no sentido de os ajudar com atividades do dia a dia, que muitas vezes, podem não ser fáceis ou intuitivas para eles. A escola diversifica as propostas de trabalho atendendo ao perfil de aprendizagem de cada aluno e ajuda cada um a atingir o limite das suas potencialidades.
Nesse sentido, há, então, um “trabalho contínuo, persistente, de forma a esbater as desigualdades que ainda vão existindo na sociedade”, para promover os nossos alunos, entendendo-os como tendo os mesmos direitos de quaisquer outros alunos deste país e acreditando que eles são capazes de chegar a um nível de excelência”.