Num auditório cheio, os cerca de 80 alunos da escola tiveram a oportunidade de perceber quais os passos a seguir para que um jornal chegue às bancas, desde a recolha de informação, à produção das notícias, paginação e impressão.
António, um dos alunos, admitiu, no final, que “foi uma visita muito boa”, referindo que “aprendi como se faz um jornal e as dificuldades que existem para isso”. Foi ele quem ajudou a equipa da VTM a redigir uma notícia e confessou ser “uma tarefa um pouco difícil, porque é necessário recolher várias informações”, afirmando que “a partir de agora, quando olhar para um jornal, vou pensar no trabalho que as pessoas tiveram para o produzir”.
“Eu tinha um bocadinho de noção do vosso trabalho, mas é de facto algo maior”
Carlos Bernardo
Aluno
Também Marlene Soares admitiu que “foi uma ação interessante, porque aprendemos coisas que não sabíamos. Eu, por exemplo, não sabia como era feito um jornal nem sabia muito sobre o texto jornalístico. Para mim, que estou num curso de comunicação, foi muito interessante. Aprendi, também, que não devemos divulgar informações falsas, principalmente no Facebook”.
“Gostei da parte da escrita e de perceber quais as etapas para produzir um jornal. É um trabalho muito difícil”, confessa.
Outro aluno, Carlos Bernardo, fala numa “iniciativa interessante, sobretudo para quem está a estudar na área da comunicação”, explicando que “gostei de ver quais o programa que vocês usam para a paginação (InDesign)”.
“Eu tinha um bocadinho de noção do vosso trabalho, mas é de facto algo maior que aquilo que eu imaginava”, acrescenta.
“Para mim, que estou num curso de comunicação, foi uma iniciativa muito interessante”
Marlene Soares
Aluna
Para Eugénia Almeida, diretora da escola, iniciativas como esta “têm uma importância vital e proporcionam aos alunos uma experiência que vai além da sala de aula”, acrescentando que “permite, também, a troca de experiências e contactos com pessoas da sociedade civil”.
A diretora aproveita para “dar os parabéns pela iniciativa”, esperando que “se repita, no futuro”, destacando “o interesse demonstrado pelos nossos alunos”.
NERVIR
A Escola Profissional da Nervir foi criada a 16 de outubro de 1991, através de um protocolo celebrado entre o Estado português e a Associação Empresarial Nervir. À data, iniciou atividade com dois cursos e um total de 35 alunos.
Desde 1991, a Nervir já formou mais de 1200 alunos. Em tempos chegou a ter 20 turmas, atualmente são apenas cinco, num total de 80 alunos, na sua maioria estrangeiros, vindos, sobretudo, de São Tomé e Príncipe.