Em declarações aos jornalistas, o coordenador da PJ, António Trogano, explicou que “foram realizadas 60 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que ocorreram em Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Lisboa, Porto, Vila Real e Viseu”, que tiveram como visados “diversos particulares, empresas e entidades públicas”.
Das buscas, resultou a detenção de “20 pessoas, com idades compreendidas entre os 25 e 61 anos”.
O mesmo responsável referiu, ainda, que “a investigação teve por objeto a atividade fraudulenta de um laboratório responsável pela colheita e análise de águas destinadas ao consumo humano, águas residuais, balneares, piscinas e captações”, sendo que “este laboratório tinha atividade nas áreas de águas de consumo humano e residuais”.
“A falsificação produzida por este laboratório visava um fim económico, que punha em causa a fiabilidade do resultado das análises e consequentemente a qualidade da água que as pessoas consomem”, frisa.
Ao que foi possível apurar, o laboratório funciona no Cachão, no concelho de Mirandela, e entre os detidos está um autarca do concelho de Vila Flor.
Os detidos serão presentes, amanhã, ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto.