Domingo, 8 de Dezembro de 2024
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A maior família de Salto

O Lar Nossa Senhora do Pranto, em Salto, concelho de Montalegre, abriu portas em 2000 por meio da Associação Borda D’Água

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Preparado para acolher 30 utentes, na modalidade de Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI), também presta apoio ao domicílio a 21 pessoas de toda a freguesia, servindo refeições diárias numa área de cerca de 80 quilómetros quadrados.

A par disto, a instituição dispõe de Centro de Dia, uma valência que tem estado inativa por força da situação pandémica. Alberto Martins, presidente do lar, destaca a importância desta estrutura para a freguesia e para a região do Baixo Barroso.

“Estamos situados numa área enorme, abrangente, onde existem várias famílias carenciadas, na grande maioria, com problemas de apoio familiar. O lar colmata essas falhas e presta o serviço necessário”.

Numa retrospetiva dos últimos 22 anos, revela estar “satisfeito por poder servir os utentes que, connosco, aqui passam o seu dia a dia. Penso que os familiares também estarão satisfeitos com o nosso desempenho. Somos uma grande família, a maior de Salto”, frisa.

Recentemente, “terminámos um projeto de eficiência energética, muito interessante. Restaurámos toda a esquadria do edifício, todo o aquecimento, pichelaria e pintura”, que permitirá “criar maior conforto aos utentes”, destaca Alberto Martins.

“Num meio pequeno como este, é difícil manter um lar. Somos todos necessários para desenvolver um trabalho válido em prol das associações. Temos poucos associados e há várias necessidades. Com esforço, temos levado o barco a bom porto”.

A pensar no futuro, mas de pés bem assentes no presente, “estamos a desenvolver um projeto para a criação de um berçário e creche para 42 crianças, junto ao lar, através de uma candidatura ao PRR (Plano de Recuperação e Resiliência). Queremos servir toda a população, dos mais novos aos mais velhos”, revela.

“Essas valências permitirão conseguir servir as crianças dos zero aos três anos. Se servimos os pais e as mães, esperamos, brevemente, tomar conta dos filhos para travar a desertificação da freguesia. Será uma forma de fixar jovens e de criar postos de trabalho”, conclui.

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