Em comunicado, a ASAE refere que o produto apreendido representa um valor total de 6.617 euros.
“Foram apreendidos cerca de 915 kg de diversos produtos de origem animal que, após serem sujeitos a perícia pelo médico veterinário municipal foram considerados deteriorados”, lê-se na nota.
Segundo a ASAE, o produto em causa tinha “falta de rastreabilidade e era proveniente de abate clandestino”.
De acordo com a mesma nota, os géneros alimentícios foram encontrados em três arcas horizontais de congelação, com “falta de marcação de salubridade, falta de marca de identificação, falta de rotulagem/rastreabilidade e deficiente acondicionamento” e num anexo do estabelecimento foi encontrada uma carcaça de porco, “com cerca de 200 kg, que apresentava indícios de abate clandestino, “sem qualquer marcação visível de ter sido submetido à inspeção sanitária em matadouro, obrigatória antes e após o abate, para despiste de doenças”.
Na sequência desta ação de fiscalização três pessoas foram constituídas arguidas, ficando sujeitas à medida de termo de identidade e residência e notificadas para comparência em tribunal.
A ação de fiscalização foi levada a cabo pela Unidade Regional do Norte – Unidade Operacional de Mirandela. Ao que a VTM conseguiu apurar, a apreensão foi feita num estabelecimento do concelho de Montalegre.