Em comunicado, a federação acusa o Governo de “incúria e inércia” na atribuição de financiamento, algo que pode colocar em causa até 40 postos de trabalho, além da continuidade do projeto, criado em 2019.
Os baldios “estão sem financiamento desde novembro do ano passado apesar de já ter sido aprovado o orçamento para os agrupamentos, tanto do Fundo Ambiental de 2023 como de 2024, com a verba específica de 5,4 milhões de euros, para garantir a continuidade e o desenvolvimento dos Agrupamentos de Baldios de 2ª geração até 2027”, mas a verba para o efeito, “não está a chegar a quem de direito”, afirma a BALADI.
De recordar que os Agrupamentos de Baldios resultam de um projeto-piloto criado em 2019 pelo Governo com o objetivo de desenvolver “um modelo de gestão conjunta das áreas florestais, permitindo uma coordenação das ações de prevenção contra incêndios na sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infraestruturação”.
À VTM, o presidente da BALADI, José Miguel Fernandes, garantiu que “temos tentado agendar reuniões com a tutela, mas continuamos sem resposta”.
NOTÍCIA DESENVOLVIDA NA EDIÇÃO DE 7 DE AGOSTO