Perante uma Avenida repleta de fiéis, D. António Azevedo dirigiu-se aos estudantes começando por desejar “que a paz esteja convosco. O mesmo desejo temos para toda a humanidade. Que a paz volte à Ucrânia e a muitos lugares da terra, a muitos corações, a muitas famílias”.
Comparando os finalistas aos discípulos de Jesus, o bispo de Vila Real destacou a palavra alegria. “Estou certo que experimentais uma grande alegria, de ter terminado um curso, de ter concluído uma etapa importante das vossas vidas, a alegria de quem sente que valeu a pena todo o esforço”.
“Esta cerimónia de bênção de pastas tem, acima de tudo, o sentimento de ação de graças. Damos graças a Deus por tudo o que aconteceu ao longo destes três anos. Certamente dispensaríamos uma pandemia que afetou este período das vossas vidas”.
Porém, “apesar desse contratempo, foi possível fazer e cumprir este caminho. Portanto, paz e alegria, é esse o meu voto para o coração de todos. Mas há uma terceira palavra importante: envio. São enviados. Começa uma nova missão, uma etapa nova das vossas vidas”.
Como tal, é importante ter “uma profunda força interior, essa força espiritual que em tantos momentos da vida faz toda a diferença e não deixa ter medo de desafios”, tal como a fé, “um marco importante”, que “ilumina. Quem tem fé sabe que tem sempre que caminhar, que aprender, que descobrir coisas novas”.
Ao mesmo tempo, “a fé impulsiona um grande sentido de humanidade” e “um grande sentido de responsabilidade. Que cada um de vocês encontre a orientação pessoal e profissional que deseja, encontre espaço e oportunidades para cumprir os sonhos” fazendo-o, sempre, “com princípios éticos”.
D. António Azevedo terminou a homilia chamando-a a atenção dos finalistas para a importância da consciência ecológica, de “um maior cuidado com a nossa casa comum”, e da “promoção da liberdade da paz”, a par “de uma sociedade mais solidária e mais humana”, desafios que têm sido destacados pelo Papa Francisco.