Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Castanha: Mais um ano de perdas na produção do “ouro transmontano”

Os produtores de castanha estão desanimados ao enfrentar o quarto ano de quebra na produção. Em Valpaços, diz-se que é pouca, mas boa, já que a judia apresenta um bom calibre. No entanto, a diminuição entre os 60 e 80% não compensa os custos

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Fonte de rendimento para muitas famílias ou forma de complementar o orçamento, a castanha tem um forte peso na economia da região. O concelho de Valpaços é um dos principais produtores do país. Segundo contas da autarquia, os soutos espalham-se por 3700 hectares, há 2000 produtores em 18 localidades do concelho, que fazem parte da Castanha da Padrela com Denominação de Origem Protegida (DOP). A aposta nesta fileira tem crescido, com plantações de mais árvores e investimentos em tratamentos.

Na Serra da Padrela, onde se encontra a maior mancha de castanha judia da Europa, é mais um ano marcado pela quebra de produção. Em terras em que a cultura domina a paisagem, sendo muitas vezes a única receita, ao enfrentar o quarto ano com quebras acentuadas, os produtores começam a desesperar.

A juntar a doenças, como o cancro e tinta do castanheiro, à vespa das galhas, em 2021, os soutos enfrentaram a septoriose que diminuiu a produção em cerca de 70 a 80%, tendo este fungo afetado apenas as terras mais altas devido à humidade e amplitude térmica registadas.

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