Aos jornalistas, o coordenador do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, António Trogano, explicou que a PJ procedeu à detenção “de cinco pessoas, no dia de ontem, pelos crimes de tráfico de estupefacientes agravado e detenção de arma proibida”.
Os detidos, com idades compreendidas entre os 19 e 67 anos, são dois reclusos do estabelecimento prisional de Izeda e três visitantes, suspeitos de introduzir a droga dentro da cadeia.
“A operação permitiu a apreensão de relevantes elementos de prova relativamente a um grupo de indivíduos que se dedicava, há algum tempo, à introdução de estupefacientes em ambiente prisional”, acrescentou António Trogano, indicando que “foram apreendidas duas viaturas de alta cilindrada”.
A investigação policial vai prosseguir, podendo estar em causa outros tipos de crime, como burla.
“Este tipo de investigações resultam das preocupações da PJ no que concerne ao tráfico de estupefacientes em ambiente prisional. Nós temos procurado ter uma intervenção que seja proativa, ou seja, de controlar o fenómeno de trafico de estupefacientes em ambiente prisional e, no âmbito dessa nossa atividade, são criadas inúmeras investigações”, referiu.
Os detidos foram, entretanto, presentes a primeiro interrogatório judicial hoje, no Tribunal de Bragança. Os dois reclusos ficaram com termo de identidade e residência (TIR) e a mulher ficou sujeita a apresentações quinzenais num posto policial. Os outros dois detidos foram retirados do processo pelo Ministério Público.
A operação policial desencadeada pela PJ contou com a colaboração do Grupo de Intervenção de Segurança Prisional (GISP) e do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC), do Corpo da Guarda Prisional.