Num comunicado enviado às redações, a diocese dá conta de que, dos três nomes recebidos, um padre já morreu, outro já foi condenado pelo direito canónico e um terceiro está fora da diocese.
Na mesma nota, a diocese de Bragança-Miranda, que atualmente está sem bispo, refere que foi o administrador diocesano, Adelino Gomes, quem “recebeu a lista de nomes dos envolvidos nos abusos sexuais”, considerando “meritório e louvável” o trabalho da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica em Portugal.
Dos três nomes indicados, “um tornou-se naturalmente inconsequente por falecimento. Outro já foi alvo de processo civil e canónico por abuso sexual de menores, processo esse entretanto concluído e que resultou na aplicação de medidas disciplinares segundo as normas em vigor. Verificou-se também que o terceiro nome é de fora da diocese, pelo que já foi devidamente encaminhado para a diocese de origem”, lê-se no comunicado.
A diocese de Bragança-Miranda diz-se “solidária com as vítimas, de dentro e fora da Igreja” e garante que “tudo fará no sentido de que qualquer futura denúncia venha a conhecer o respetivo procedimento canónico e civil expressamente consignado para a proteção das vítimas.
De recordar que a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais na Igreja Católica validou 512 testemunhos, apontando, pelo menos, 4.815 vítimas.