Na segunda sessão do julgamento do antigo vereador com o pelouro do urbanismo da Câmara Municipal de Vila Real, Miguel Esteves, que está acusado de um crime de prevaricação, foram ouvidas algumas testemunhas, entre os quais Domingos Ribeiro, que na altura era diretor de departamento de obras.
Perante as perguntas do Ministério Público (MP), o antigo diretor referiu que se recorda que foi um dia com “muitas pressões”, com várias pessoas a entrar no seu gabinete.
“Sei que o Dr. José Aguilar e o senhor vereador Miguel Esteves vieram falar comigo sobre o requerimento em que era pedido a prorrogação do prazo de quatro para 10 anos. Eu não estava por dentro do processo e pedi a informação técnica, onde vi que o parecer das técnicas e da chefe de divisão era ilegal, baseando-se na lei. O Dr. José Aguilar, jurista do município, insistiu comigo que era legal, mas eu não mudei o meu parecer”.
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