Ainda está por escrever a História do golpe militar que de cobardes fez heróis e de golpistas fez mitos que começam, agora, a desdizer-se, uns aos outros, em obras de saldo que se inspiram umas nas outras, não para cada qual aperfeiçoar a verdade, mas para se defenderem das recíprocas acusações e contradições que se avolumam e que daqui a cem ou duzentos anos, quando já não existirem o medo e o complexo, vão reduzir-se ao oportunismo primário. Poucos serão aqueles que ainda não escreveram o seu testemunho sobre a Guerra do Ultramar. Uma das provas do que deixamos dito é a contradição crescente, por cada mais um protagonista que surge no mercado. Nenhuma bate
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