Segundo o comandante, Artur Cardoso, as maiores dificuldades “são aquelas que todas as associações passam, em que as ambulâncias andam sempre na rua e os pagamentos dos hospitais demoram sete, oito e nove meses. E para uma associação como a nossa, de dimensão reduzida, temos vindo a crescer e aumentar todos os anos os serviços. Contudo, hoje é tudo muito caro, desde o material às viaturas dos bombeiros, pelo que era importante que nos pagassem atempadamente”.
Apesar das dificuldades, a casa “vive perfeitamente sustentável e não temos dívidas. Fazemos a gestão de modo a responder aos nossos compromissos e somos bons pagadores”.
“Temos a casa composta e os bombeiros não estão cá só para fazer nome, todos eles cumprem com as suas obrigações”
ARTUR CARDOSO – COMANDANTE
Relativamente aos veículos, o comandante disse que têm as necessárias para o combate a incêndios. Ou seja, “temos quatro veículos, um dos quais comprado no ano passado. Precisamos de uma viatura de comando, porque só temos uma, mas é uma necessidade que será colmatada em breve”.
Já nas ambulâncias de transporte de doentes, “temos três ambulâncias de emergência, o que para a nossa dimensão e para a população que servimos, é muito bom”.
Há 17 anos no comando, Artur Cardoso revela que conhece cada um dos seus bombeiros, a “forma como agem, sentem e a sua personalidade, pois só assim conseguimos gerir um grupo desta dimensão”.
Com uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP), o comandante mostra orgulho na equipa que lidera. “Temos aqui uma dinâmica em que queremos que todos se sintam bem nesta casa. É gratificante ver que nas escalas de serviço mensal, existem apenas duas ou três faltas, que são justificadas e que se fizeram representar por outros colegas. O nosso cariz é quase todo voluntário, uma situação que já não existe em muitas corporações de bombeiros”.
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