Bina, uma produtora local que já marca presença na feira há três anos, levou 100 quilos de laranjas e, logo no primeiro dia, já tinha vendido “muita coisa”, mas as suas expectativas eram apenas “cantar e dançar”.
“Espero que, no futuro, as feiras deem alguma rentabilidade”
MÁRIO VAZ – Presidente da Junta de S. Mamede de Ribatua
Nesse sentido, o presidente também disse que, embora se espere que, “no futuro, dê alguma rentabilidade, para que consigamos vender os nossos produtos para fora”, os vendedores “não estão à espera de dinheiro”.
Embora André Afonso, de 12 anos, tenha acompanhado os pais pela primeira vez na Feira da Laranja, já é a segunda vez que a família Seixas participa no evento. O jovem contou à VTM que apanhou as laranjas com os pais e que estava a gostar “muito” do evento.
Mário Vaz explicou a importância da feira para promover a agricultura, porque “todo o país precisa de agricultores.” “Quem é que nos põe a comida na mesa?”, questionou, defendendo então a necessidade de um “apoio forte” ao setor da parte do Governo.
A Feira da Laranja também dá oportunidade a outros vendedores. Tomás Teixeira, de 15 anos, vive em Ovar, mas voltou à terra do pai para mostrar alguns dos trabalhos que faz em 3D. Na sua bancada, tem dezenas de peças, como por exemplo, um tabuleiro de xadrez, cujas peças são Pokémons. O gosto pelo trabalho, contou Tomás, nasceu no ano anterior, na disciplina de TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação). Depois de “despertar um bichinho”, Tomás comprou então a sua primeira impressora 3D, sendo que, entretanto, já tem duas.
Outra expositora, Susana Pinto, que tinha a sua banca logo no início da feira, estava a vender produtos da Tupperware e da primeira vez que marca presença no evento, achou a feira “interessante” e além de querer “vender muito”, desejou que as pessoas se divertissem e que “consigam cumprir os seus objetivos”.[/block]