Com uma expetativa alta para uma edição alargada, devido ao calendário, o presidente do município frisa que este é um evento de família, de visita e turismo, além do negócio e animação. “Todos temos muitas memórias da Feira dos Santos, que teve sempre uma importância decisiva em termos socioeconómicos na região” e que “tem um impacto muito relevante na comunidade, que serpenteia muitas artérias”, afirmou Nuno Vaz na cerimónia inaugural do certame, esta tarde no Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (MACNA).
Também o presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços do Alto Tâmega (ACISAT) considera que a Feira é “um ponto de encontro entre gerações”, onde se “cruzam saberes, tradições e sobretudo um espírito de comunidade, desde o comércio tradicional, aos produtos da nossa terra, passando pela gastronomia, cultura e convívio” e traz “vida, cor e movimento à cidade”.
Na abertura oficial marcou presença o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, que elogiou o impacto de um evento “relevantíssimo para o território, sob o ponto de vista económico, turístico, cultural e da vossa marca identitária”. O ex-autarca de Bragança considera que são eventos como estes que, nestes territórios, “fazem toda a diferença quando olhamos para a perspetiva de crescimento com futuro e de nos promovermos, inclusivamente fora dos nossos territórios, e de capacidade de atrairmos mais gente para os nossos territórios”. Hernâni Dias aplaudiu ainda a congregação de esforços da Câmara de Chaves e da ACISAT, que em conjunto organizam a feira.
Amanhã (31) realiza-se a tradicional Feira do Gado e concursos pecuários nacionais e concelhios, o já habitual Festival Gastronómico do Polvo. Dia 1, o mais importante da feira, conta com arruadas com Os Rufias, no sábado e domingo a animação fica a cargo do TEF e Concertinas do Monumento e Tuna da Universidade Sénior, que se juntam à exposição nas centenas de vendedores de rua, feira de artesanato, exposição automóvel e de máquinas agrícolas e feira dos stocks, com o comércio local a ir também para as ruas, atividades permanentes nos cinco dias de certame.