A Filandorra ficou de fora do programa de apoios do Ministério da Cultura para os próximos quatro anos. Uma decisão que deixou a companhia de teatro “em choque” e coloca em risco “cerca de 13 postos de trabalho”.
Em 100 pontos, a Filandorra terminou com uma pontuação de 74,02. Do lado do ministério e da DGartes, o facto de ter ficado excluída dos apoios deve-se ao facto de “ter sido esgotado o montante global disponível para a modalidade de apoio em causa”.
O motivo não convenceu David Carvalho, diretor da Filandorra que, à VTM, adiantou que “recorremos da decisão e estamos, neste momento, em audiência de interessados. Dos documentos a que tivemos acesso, há, claramente, indícios de avaliação tendenciosa”.
Depois do anúncio feito pela DGartes, a Filandorra suspendeu, provisoriamente, os ensaios finais da produção “O Cerejal”, de Anton Tchekhov, e distribuiu aos atores com carácter de prioridade o poema Sísifo de Miguel Torga, “texto de suporte a um sucedâneo de manifestações de protesto público junto da Assembleia da República, Palácio Nacional da Ajuda, Palácio de São Bento – Residência Oficial do Primeiro Ministro e Palácio de Belém – Residência Oficial do Presidente da República que a Companhia vai realizar nos próximos dias”.
Notícia desenvolvida na edição de 7 de dezembro