Hoje abordarei apenas os foguetes.
“Quem consulta o Orçamento e as Grandes Opções do Plano de Vila Real encontra duas partes: por um lado, um texto com as ideias e intenções do Executivo…”, é aqui que começam os foguetes.
Quem ler o documento com as intenções para 2023, depara-se na página 17/18 com a Musealização do Biel, estará pronta para abrir ao público no 1º trimestre de 2023 (pasme-se 1º trimestre), estamos no final do ano e nada. Na página 20/21, diz que a construção do Edifício do Comando Distrital da PSP, será uma realidade em 2023, estamos no fim do ano e nem uma pedra. No Aeródromo, página 21, em 2023 marcará a conclusão e consequente entrada em funcionamento das novas instalações, estamos no final do ano e nada.
Nestes três exemplos, foram atirados foguetes no anúncio das obras e foram atirados foguetes como se as mesmas estivessem concluídas, são exemplos perfeitos dos chamados foguetes antes da festa.
Com isto vai-se prolongando a ilusão da obra concluída.
De desculpa em desculpa, lá se vai justificando o atraso das obras, no entanto lançam-se alguns foguetes para distrair. Não nos bastando esta política das ilusões arroga-se o atual executivo a desprezar todas as propostas construtivas e com vista ao crescimento do nosso concelho propostas pelo PSD. Dizem eles que as propostas só seriam válidas se acompanhadas pelos respetivos cadernos de encargos, como se as estratégias políticas não fossem numa primeira analise perspetivadas de acordo com o seu papel para as populações, sendo numa segunda fase e com o apoio dos excelentes técnicos de que o município dispõe orçamentadas e analisadas no seu pormenor de execução. Já não ilude ninguém com este campeonato onde também é vencedor: as falácias.
Estamos preocupados com a perda de população, e com a falta de estratégia económica.
A nova zona industrial, que num passado recente diziam com mais de 40 empresas interessadas em se instalar, “avança” a passo de caracol, assim como a ampliação da zona industrial de Constantim. Não há trabalho na atração de investimento.
O centro histórico, definha, sendo esta uma grande bandeira do executivo.
E os elevadores? Há mais de dois anos atrás, diziam que os elevadores do Calvário estavam a ser “preparados” em estaleiro, com mais de dois anos de atraso, ainda estarão em estaleiro?
Planeamento precisa-se.
De atraso em atraso, de desculpa em desculpa, lá se vão atirando ao PSD e deitando uns foguetes antes da festa.
Resta-nos, imbuídos deste espírito Natalício, ter esperança na estrelinha de mudança que já nos guia e que certamente fará de 2024 um ano pleno para acreditar na prosperidade de todos os vila-realenses. Seremos Natal.
A todos deixo os meus sinceros votos de festas felizes.