Em comunicado, o Comando Territorial de Vila Real da GNR referiu que os militares do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) identificaram na terça-feira dois homens, de 64 e 65 anos, por incêndio florestal.
Na primeira situação, após um alerta de incêndio florestal, os elementos da Equipa de Proteção Florestal deslocaram-se para o local, “onde apuraram que a ignição teve origem numa queima de sobrantes florestais devidamente autorizada, mas que se descontrolou”.
Segundo a GNR, no decorrer das diligências policiais foi identificado o suspeito da queima, tendo os factos sido remetidos para o Tribunal Judicial de Vila Real.
Numa outra situação que aconteceu no âmbito das diligências de investigação e de determinação das causas de um incêndio florestal ocorrido a 13 de outubro, no concelho de Santa Marta de Penaguião, foi identificado o homem de 65 anos pelo mesmo crime.
A Guarda referiu que na origem do fogo terá estado uma queima de sobrantes florestais, devidamente autorizada, mas que se terá descontrolado.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Peso da Régua.
Em 2021, o Comando Territorial de Vila Real identificou 68 suspeitos de incêndios florestais, dos quais cinco foram detidos em flagrante.
A GNR aproveitou para reforçar que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das suas prioridades, “sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais”.
A Guarda lembrou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, em qualquer altura do ano é proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração florestal ou agrícola, bem como efetuar queimadas sem pedir autorização ou fazer comunicação prévia.
Para evitar acidentes é preciso, segundo a GNR, seguir as regras de segurança, estar sempre acompanhado e trazer o telemóvel.