Sábado, 12 de Julho de 2025
No menu items!

Hotelaria com boa procura para a época festiva

O alojamento no concelho de Chaves está a ser bastante procurado para as festas.

-PUB-

No Natal são mais emigrantes ou pessoas com familiares na região que escolhem os hotéis e alojamentos rurais. Para o final de dezembro e, em especial o fim de semana da passagem de ano, as reservas são muitas, superando a procura do ano passado, quando ainda havia algumas restrições impostas pela pandemia.

No Hotel Rural Casas Novas, na aldeia com o mesmo nome, as reservas estão nos 85% para a última semana do ano. “No fim de ano estamos preenchidos em termos de alojamento”, sublinha o sócio-gerente, Fernando Mota. Para estes dias a procura está mesmo a ser “maior do que o normal”.

As pessoas escolhem esta unidade, na zona rural e com 35 quartos, para usufruir do sossego, do Spa, conhecer as tradições locais e para aproveitar o edifício histórico do século XVIII, um antigo solar de estilo barroco, recuperado e ampliado. “Fazemos refeições tradicionais e típicas da época, tentamos replicar a experiência do que se vive na aldeia. Além disso, as pessoas conciliam a parte do bem-estar com a refeição”, conta.

Para a passagem de ano, o hotel rural tem preparada uma gala de réveillon, com jantar e música ao vivo, não só para os hóspedes, mas aberta a habitantes e outros visitantes, e a procura foi maior que a capacidade de alojamento.

O aumento das estadias é ainda fruto da pandemia, já que nos dois últimos anos o interior do país foi escolhido por haver menos concentração de população. E depois de conhecer muitos voltam e passam a palavra. “Este ano tivemos a melhor taxa de ocupação de sempre”, destaca Fernando Mota, afirmando que, depois dos confinamentos, a hotelaria do interior foi “a grande beneficiada com a pandemia”.

No Hotel Ibis de Chaves a procura também se concentra muito na última semana do ano. Mesmo com uma conjuntura negativa, primeiro com a pandemia, depois a guerra e agora a inflação, tem sido bastante solicitado. “Não nos podemos queixar. Temos algumas reservas para o Natal. Começamos a ter muitas famílias de emigrantes que vêm cá passar o Natal e ficam hospedados connosco. Relativamente ao ano novo, estamos quase cheios, com 95% de reservas”, explica David Gomes, diretor do hotel Ibis Style.

Comparativamente com o ano anterior, a procura ao longo do mês de dezembro tem crescido. “Nota-se que as pessoas começam a ter menos medo, a sair mais e a passar mais fins de semana fora”, destacou. Segundo o responsável da unidade hoteleira, os clientes escolhem Chaves por “estar desviada dos grandes centros. Muitos querem estar com a família num lugar mais calmo”.

As reservas ainda estão calmas para o Natal no Castelo Hotel, mas melhoram no que respeita ao final do mês. “Para a passagem do ano já temos a casa praticamente cheia. A semana depois do Natal também está bastante composta”, refere António Jorge Botelho, diretor geral da unidade que tem 39 quartos, assim como um alojamento local.

Também recebem pessoas que viajam para passar o Natal com a família, mas a procura aumenta para a passagem de ano. “No final do ano somos procurados por pessoas que querem aproveitar as festas que existem na cidade”, recebendo clientes do mercado interno, assim como muitos espanhóis.

No Hotel Premium Aqua Flaviae a procura tem sido maior para eventos, como jantares de Natal, a própria ceia de Natal e festa de fim do ano. O diretor do hotel explica que “as pessoas têm criado o hábito de fazer as refeições destes dias especiais fora de casa”. Segundo Fernando Garcia, o hotel tem um programa com um menu especial e música ao vivo para a passagem de ano.

Quanto a reservas de estadias rondam os 70%, e espera que mais perto do final do ano aumentem, porque “as pessoas marcam o fim de ano mais em cima” da data. “Esta semana e a próxima esperamos que apareçam mais reservas para a passagem de ano e com estadia” na unidade, que tem 165 quartos. No entanto, diz estar “otimista, mas não muito”. 

APOIE O NOSSO TRABALHO. APOIE O JORNALISMO DE PROXIMIDADE.

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo regional e de proximidade. O acesso à maioria das notícias da VTM (ainda) é livre, mas não é gratuito, o jornalismo custa dinheiro e exige investimento. Esta contribuição é uma forma de apoiar de forma direta A Voz de Trás-os-Montes e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente e de proximidade, mas não só. É continuar a informar apesar de todas as contingências do confinamento, sem termos parado um único dia.

Contribua com um donativo!

VÍDEO

Mais lidas

PRÉMIO

ÚLTIMAS NOTÍCIAS