Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025
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Incubadora transfronteiriça quer potenciar negócios no Norte e na Galiza

A incubadora transfronteiriça, Incubtrans, vai ser criada por iniciativa da Eurocidade Chaves-Verín e visa apoiar a criação de novas empresas, dando apoio a empreendedores dos dois lados da fronteira.

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Capacitar e motivar jovens e menos jovens, qualificando os seus projetos, é apontada como forma de contribuir, igualmente, para estimular a criação de emprego qualificado.

“O que se pretende é que os empresários, e todos os que tenham uma boa ideia, e a pretendam concretizar como negócio, possam ter um espaço físico e assessoramento técnico em diferentes dimensões”, aponta Nuno Vaz, presidente da Eurocidade.

Na apresentação do projeto, na quinta-feira (27), o autarca destacou que espera que o espaço de inovação possa incubar ideias ligadas ao turismo, restauração, natureza, entre outros. “Queremos que sirva os benificiários, que seja mais um instrumento de criação e fixação de novas empresas”, frisa.

A incubadora de empresa não se cinge a Chaves e Verín, mas vai envolver toda a região Norte de Portugal e a Galiza, numa parceria que incluí a Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT), a Fundação Galicia-Europa, a Universidade de Vigo, o Instituto Politécnico de Bragança, a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), e a Federação Galega de Jovens Empresários.

A incubadora vai ficar situada em Feces de Abaixo, junto da sede Eurocidade Chaves-Verín, num edifício da antiga alfândega que será requalificado. O investimento total neste projeto situa-se nos 1,2 milhões de euros, apoiado por fundos do Interreg a 75%.

Ao ser transfronteiriça vai dar oportunidades aos futuros empresários de estarem mais preparados para se posicionarem em todo o mercado ibérico. “A possibilidade de termos empresários dos dois países vai ser uma oportunidade de aprendizagem e fortalecimento conjuntos, além de dar uma visão mais integrada para um mercado mais amplo”, destaca Nuno Vaz.

O secretário-geral da ADRAT, António Montalvão Machado, explica que a entidade integrou a iniciativa com o objetivo de dinamizar a atual incubadora desta agência e vocacioná-la para o meio rural do Alto Tâmega e Barroso, que “tem dinâmicas interessantes, mas precisa de capacitação”, considerando que as incubadoras na região “nunca são demais”. A sede da ADRAT deverá acolher o polo da incubadora em Chaves, sendo posteriormente criado outro pela ANJE no Porto.

O projeto, com três anos de duração, prevê apoiar 60 empresas e ajudar a criar 20 que sobrevivam no mercado, capacitando 225 pessoas, com formação em transição industrial, especialização inteligente e empreendedorismo.

Além do apoio a iniciativas empreendedoras e da assessoria empresarial, outra das ações da INCUBTRANS prevê a criação de uma loja virtual para comercializar os produtos agroalimentares de empresas aderentes.

Prevista está também a criação de uma zona franca empresarial que envolva as duas regiões.[/block]

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