Irá ter lugar, no próximo fim-de-semana (25 e 26 de Agosto), a 4.ª rampa do Campeonato Nacional de Montanha, em Murça. Joaquim Teixeira, piloto local, do Team Crisfilconta, estará presente ao volante do BRC-02, com a expectativa de continuar a discutir as primeiras posições da Classificação Geral e na Categoria 2. Joaquim Teixeira tem vindo a adaptar-se ao BRC, tendo conseguido melhorar os seus resultados, de prova para prova, excepto na Rampa de Bragança, onde um motor partido e um princípio de incêndio o impediram de lutar pelos melhores lugares.
Segundo a opinião do piloto, “foi pena, porque estava a fazer uma subida isenta de erros e com um andamento muito forte”.
Para a Rampa de Murça, a Dourocar vai ter trabalho acrescido, porque além dos ajustes de pormenor no “set-up” de suspensão e alinhamentos, terá ainda de substituir o motor partido em Bragança e encontrar o melhor “raport” de caixa.
Joaquim Teixeira disse que “a preparação para as duas primeiras rampas foi feita muito em cima do joelho, mas, para esta, além de eu estar a jogar em casa, logo tenho outro conhecimento da rampa, irei fazer as subidas de treinos para testes e acertos, de modo a verificar se o carro está de acordo com o que pretendo. E tentarei, nas subidas de prova, andar o mais rapidamente possível, tentando bater o meu tempo do ano passado, no Radical, de modo a poder lutar por um dos quatro primeiros lugares da Geral e um dos três primeiros da Categoria 2. Sei que não irei ter uma tarefa fácil, porque, este ano, o campeonato tem pilotos muito rápidos, em carros muito idênticos, mas confio em mim, para obter o melhor resultado possível, de modo a amealhar pontos que me permitam recuperar o atraso sofrido com a minha desistência em Bragança”.
Espera-se que esta rampa, embora num mês de férias para muita gente, conte, mais uma vez, com muitos participantes, até porque é uma das mais bonitas e mais técnicas de todo o campeonato.
Para o piloto, “esta rampa é muito importante, por vários motivos: o primeiro, para ver como se comporta o carro, após o problema de incêndio; o segundo, porque é em minha casa, logo tenho um grau de exigência do público muito maior; e, por fim, porque alguns dos meus patrocinadores são desta região”.