Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Mero palpite altera história de Portugal (VI)

Três cidades disputam o nascimento de Afonso Henriques: Guimarães, Coimbra e Viseu. A teoria de Guimarães tem 9 séculos. A de Coimbra sete décadas. A de Viseu 19 anos. Até esta altura, para além de Guimarães que nunca esteve em causa, apenas em 1962 Fernando Henriques Vaz publicou um opúsculo com 76 páginas, onde aventou a possibilidade de Afonso Henriques ter nascido em Coimbra. Começou por escrever aquilo que continua actual: «tinha eu 9 anjos de idade. O meu professor e os compêndios de história ensinavam-me que a capital do Condado Portucalense era em Guimarães. E diziam mais: que nunca D. Henrique saiu de Portugal sem confiar o seu governo a D. Teresa e que o filho de ambos, havia nascido em Guimarães».

Este coimbrão invocou Alexandre Herculano, Duarte Galvão, o general João de Almeida, Frei António Brandão e até o francês Fustel de Coulanges. Em nenhum deles encontrou argumentos para justificar a sua probabilidade. Mais: em Setembro de 1953 tinha apresentado uma comunicação no IX Congresso Beirão que decorreu em Viseu. E, aí invocou uma passagem de Herculano: «a partir de 1106 Henrique aparece residindo, ora junto do sogro em Coimbra, onde se ocupava em administrar o país e em restaurar as povoações, segundo o rei lhe ordenava». Citou Herculano sem indicar a fonte. E logo concluiu: «D. Afonso Henriques nasceu em Coimbra em fins de 1111 ou princípios de 1112 (data mais ou menos aceite por

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