É já esta sexta-feira que o mistiscismo volta a sair à rua para mais uma edição da afamada “Sexta 13”, “o mais carismático espetáculo de rua do país”, que “envolve toda a comunidade da vila de Montalegre, sendo certo que os comerciantes se vestem a preceito, alinham no espírito místico”, sendo esta “uma grande oportunidade” para o comércio local, frisou Fátima Fernandes, presidente do município de Montalegre.
Por tudo isto, a autarca convoca todos e promete “muitas bruxas, bruxos e duendes, entre outras figuras fantasmagóricas. O espetáculo será o ponto alto, com o nosso padre Fontes a esconjurar os males, ainda por cima, neste início de ano, em que serão conjurados até outubro, altura em que teremos a segunda volta”, a segunda Sexta 13 do ano.
Pelas 23h de sexta-feira, o castelo da vila barrosã acolherá “O Novo Inferno”, que antecederá à famosa “queimada” e a “um grande espetáculo piromusical que, habitualmente, deixa toda a gente de boca aberta e olhos no céu”, frisou a autarca.
“APOSTA”
Enquanto montra do concelho no que ao entretenimento e turismo diz respeito, a aposta na Sexta 13 é para continuar, garante Fátima Fernandes, sendo vontade do município “trazer cada vez mais gente, faça chuva, faça sol ou neve”.
Apesar das condições metereológicas adversas que têm assolado o distrito e o próprio concelho, a edil adiantou à VTM que a previsão metereológica aponta para “bom tempo”, considerando que “não há motivo nenhum nem receio de ficar em casa”.
As festividades em honra do misticismo têm início marcado para as 13h13, com a habitual animação de rua e “feira do esconjuro”. Às 15h00 decorrerá a inauguração de uma exposição alusiva às principais manchetes do extinto matutino “Notícias de Barroso” (1972-2005).
Com o cair da noite, é esperada enchente junto ao castelo da vila barrosã para assistir ao espetáculo “O Novo Inferno”, à queimada protagonizada pelo padre Fontes e ao afamado espetáculo piromusical. Após as “doze badaladas”, no palco Praça do Município, haverá, ainda, um concerto a cargo do grupo tirsense “Chulada da Ponte Velha”.