Com cerca de 2400 alunos e 300 professores, espalhados por 18 estabelecimentos, o Agrupamento de Escolas Diogo Cão tem tido, ao longo dos últimos anos, o desafio de “corresponder a uma escola que se quer inovadora e motivadora”.
Quem o diz é Elisabete Leite, reforçando que “temos uma luta constante, mas estimulante, em mostrar aos nossos alunos que temos uma resposta educativa inovadora, equilibrada, que faz propostas para a escola do século XXI, com resposta e treinamento digital que todos precisamos”.
Questionada sobre como é que a escola prepara os alunos para a vida, a diretora destaca a existência de “um plano formativo muito forte para a cidadania”. “Abraçamos muitos projetos nesta área da educação, porque queremos que os alunos saiam daqui capazes de fazer as opções corretas ao longo da vida”.
Sobre a pandemia, Elisabete Leite confessa que “tem sido um ano atípico”, contudo “o facto de termos alguns recursos digitais para disponibilizar aos alunos e aos professores deu-nos segurança e tivemos a escola aberta para aqueles que, mesmo com recursos, não tinham familiares capazes de os ajudar. O ensino à distância é um desafio, até para os nossos currículos, mas o importante é não deixar ninguém para trás”.
Para o próximo ano letivo, o desafio passa pela abertura da Sala do Futuro, que irá dotar o agrupamento de meios “muito diferentes daqueles a que estamos habituados a trabalhar”.
“É uma forma de mudar as práticas da sala de aula, de uma forma entusiasmante, porque temos os recursos tecnológicos necessários, o que vem dar uma motivação enorme para fazer diferente e trabalhar novas metodologias”.