Segundo Armando Félix, diretor do agrupamento, “temos apostado em experiências e aulas inovadoras, sobretudo para os alunos do 3º ciclo, viradas para as novas tecnologias”, destacando “a sala do futuro, onde é possível lidar com a robótica e a inteligência artificial”.
Para tal, “temos feito uma aposta significativa na formação dos professores nesta área, para que possam usar as novas tecnologias nas salas de aula”, refere o diretor, admitindo que “já lá vai o tempo em que o professor expunha a matéria e o aluno ouvia. Esse método de aulas muito teóricas começa a ficar obsoleto e as novas tecnologias são, cada vez mais, uma realidade no que diz respeito à inovação do ensino”.
Talvez por isso, “nos últimos anos, temos registado um aumento no número de alunos”. E apesar de “não termos recusado ninguém, tem havido a necessidade de ajustar o número de alunos por turma”, indica Armando Félix.
Além da vertente da tecnologia, o AEDC está também “muito virado para as questões ambientais”. Dos 18 estabelecimentos, sete são detentoras do selo Eco-Escolas, com destaque para a escola do Prado onde existe, inclusive, uma horta biológica, com os alunos “a colocarem a mão na terra”.
Armando Félix destaca, ainda, o programa Erasmus+ que este ano “movimentou cerca de 50 alunos e 29 professores”, explicando que “os nossos alunos visitaram vários países da Europa e, consequentemente, recebemos a visita de estudantes de outros países”.
O diretor realça, também, o projeto “Fique na Escola”, destinado aos alunos cujos pais não têm onde os deixar nas tardes em que não têm aulas e a procura tem sido elevada. “O número de alunos inscritos este ano triplicou, e temos tardes com mais de 60 alunos connosco, sempre supervisionados por um funcionário e por professores”.
Nestes dias, “além do apoio ao estudo, participam em diversos clubes, como o de robótica, artes, música e culinária e têm ainda tempo para brincar”, conclui Armando Félix.