Num percurso trilhado pelo sucesso, a MLAUTO não tem parado de crescer e hoje tem quatro stands na região. Além da sede em Valpaços, estão presentes em Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Vila Flor, para aproximar a empresa de potenciais clientes.
“O Estado deve dar incentivos ao abate de carros antigos para as pessoas optarem por veículos mais ecológicos”
LUÍS MOUTINHO
Luís Moutinho, um dos sócios desta empresa familiar, revela que “há uma grande paixão” por este setor, que começou no pai e que passou para os filhos. “Todos os que aqui trabalham têm uma paixão enorme por automóveis e toda a sua envolvência”.
Com uma vasta experiência no ramo, o empresário sublinha que o segredo para o sucesso “está em colocar o nosso foco no cliente e na sua fidelização, porque um cliente satisfeito é a nossa melhor publicidade e traz sempre mais clientes”, destacando, ainda, a proximidade, confiança e o empenho da equipa, que “conseguimos manter motivada e isso reflete-se nas vendas e no nosso crescimento”.
MERCADO
Depois da pandemia que afetou as vendas de forma significativa, veio a bonança e a empresa tem conseguido superar os obstáculos, afirmando-se como uma referência na região. “Este ano está a correr bem, não há quebras no negócio, mas é um dia de cada vez, pois há muita incerteza e as pessoas acabam por adiar as compras”.
Num negócio em grande transformação, com os carros elétricos a ganharem mais força no mercado em detrimento dos motores a combustão, Luís Moutinho acredita na adaptação da empresa à mudança, estando a preparar o futuro, com a instalação de carregadores elétricos rápidos. “Cada dia há uma novidade e temos de estar atentos a tudo o que acontece. A procura pelo diesel está a cair e o elétrico será mesmo o futuro”. No entanto, os carros em Portugal continuam a pagar muitos impostos, o que faz disparar o preço. “Era importante o Governo rever a fiscalidade sobre este setor, que é fustigado por impostos, o que leva Portugal a ter os carros mais caros da Europa”.
Luís Moutinho frisa ainda a necessidade de se diminuir o preço dos elétricos, porque “ainda são muito caros”. Por isso, o Estado “deve dar incentivos ao abate de carros antigos, que são muito poluentes, para as pessoas optarem por veículos mais ecológicos, que é fundamental para atingir as metas da descarbonização”.
FUTURO
Com 13 funcionários, o futuro é incerto, mas encarado com otimismo. “Há muita incerteza no mercado, com a inflação e a guerra, mas esperamos que 2023 seja um ano positivo, em que prometemos manter a gestão de qualidade, com o máximo empenho para satisfação dos clientes”, conclui Luís Moutinho.