“Fica em casa de um familiar fora do concelho de Montalegre”, segundo avança a Agência Lusa.
O ex-autarca estava em prisão preventiva desde 31 de outubro, no âmbito das investigações da operação Alquimia.
Recorde-se que Orlando Alves, assim como o ex-vice-presidente da autarquia, David Teixeira, e o chefe da divisão de obras, foram detidos a 27 de outubro pela Polícia Judiciária (PJ).
Na altura, a PJ referiu queos autarcas estão indiciados pela “prática dos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio”.
A PJ revelou ainda que investigação versa sobre “um volume global de procedimentos de contratação pública, no período de 2014 a 2022, suspeitos de viciação para benefício de determinados operadores económicos, num valor que ascende a 20 milhões de euros”.
No âmbito da operação “Alquimia”, desencadeada pela Diretoria do Norte da PJ, em conjunto com o Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, foram “executadas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços da Câmara de Montalegre e diversas empresas naquele concelho e ainda em Braga, Famalicão e Vila do Conde”, acrescentou a PJ.
Os dois autarcas socialistas renunciaram aos cargos para se defenderem em tribunal.