Este estudo reduz no mínimo 22% (outros dizem 45%) os terrenos de área construível, prejudicando de forma abusiva os munícipes. Apesar de se terem efetuado vários debates, estes atingiram o expoente máximo na freguesia de Constantim, onde o sr. vereador teve que abandonar a reunião com um andar apressado, pois, “quem diz o que quer, ouve o que não quer”, e teve o mérito de unir contra ele, a maioria dos Constantinenses.
Abordemos a obra da avenida, neste local, o mesmo vereador decidiu dar um belo exemplo aos munícipes, incentivando a não cumprir a lei, tal e qual como ele fez, o que nos permite colocar a seguinte questão: se nesta obra impactante, se constatam procedimentos ilegais…, como será a atuação da autarquia, e deste específico vereador, em obras menos “conhecidas”? Convido os munícipes a exercitarem a sua capacidade imaginativa…
Mudando de tema e de vereador, abordemos o que detém o pelouro da “Água”, que é também o presidente da empresa “Aguas do Interior Norte” (AdIN), não sei se exercerá as funções por muito mais tempo, pois consta-se que a sua nomeação foi provisória. Tem em mãos vários assuntos pendentes, que se vão acumulando, com relevância para a gestão e comunicação, prevendo-se que vá ter um “outono escaldante”, com a quase totalidade dos municípios integrantes da AdIN.
A autarquia de Murça aprovou em Assembleia Municipal reduzir a fatura da água aos seus munícipes a partir de setembro. O presidente da câmara do Peso da Régua, se quiser continuar a ter, o concelho com a água mais barata do país, terá imperiosamente de tomar medidas, noutros concelhos, além de estarem a comparticiparem a fatura dos seus munícipes, aguardam pelo último trimestre para clarificarem algumas situações. Ambos os presidentes são vogais da administração da ADIN.
Segundo informações recolhidas, a maioria dos autarcas acha que a AdIN não foi criada para lhe arranjar problemas…, admitem e na sequência do acima referido, que a empresa tem um grave problema de comunicação que origina um mau relacionamento entre pares e um deficiente funcionamento, devido à arrogância e prepotência de um colaborador, pretendendo resolver esta situação de forma rápida e eficaz.
O sr. Presidente informou os Vila-realenses que não “gere a coisa pública”, a “olhómetro”, e que os munícipes não têm o direito de “achar…”. No caso da “Loja do Cidadão”, ficamos sem imóvel, sem 3 Milhões e a ver Braga por um canudo… e já pagaram 209Mil€ de rendas. O senhor e os seus vereadores deram um bom exemplo de “gestão da coisa pública”.