Segundo dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS), nas últimas 24 horas, Portugal registou 30.829 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, um novo máximo desde o início da pandemia. Há a lamentar, ainda, mais 18 mortes associadas à covid-19.
O boletim epidemiológico diário da DGS regista uma redução do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 1.024 internamentos, menos 10 do que na quinta-feira, 145 dos quais em unidades de cuidados intensivos (mais uma nas últimas 24 horas).
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 178.712, mais 20.288 do que na quinta-feira, e recuperaram da doença 10.523 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.191.979.
Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 23.202 novos casos de infeção – contabilizaram-se 7.627 novos casos em 31 de dezembro de 2020 – e mais 106.216 casos ativos (há um ano totalizavam 72.496).
O número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 2.840 pessoas, 482 das quais em cuidados intensivos, havendo também menos óbitos (no mesmo dia de 2020, o boletim da DGS contabilizava 76 mortes nas 24 horas anteriores).
Porém, de acordo com as “linhas vermelhas”, o agravamento da pandemia deverá provocar maior pressão sobre o sistema de saúde e a mortalidade. Segundo o relatório semanal da DGS e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na terça-feira os 151 doentes com covid-19 internados em cuidados intensivos representavam 59% do limiar crítico de 255 camas ocupadas, valor que demonstra uma “tendência estável” deste indicador.
As “linhas vermelhas” indicam ainda que, na quarta-feira, a mortalidade específica por covid-19 foi 21,1 mortes em 14 dias por um milhão de habitantes, o que corresponde a uma diminuição de 3% relativamente ao último relatório e indicando uma tendência estável.