A poucos minutos de Chaves, no município de Verin, encontrámos casos desses.
Sonia Gallego, por exemplo, é presença assídua. “Gosto muito de ir, tem muitas tendas e muita gente”, afirma, acrescentando que “já ia aos Santos com os meus pais e agora faço questão de ir, nem que seja só um dia”.
“Já ia aos Santos com os meus pais. Agora faço questão de ir pelo menos um dia”
SONIA GALLEGO
VERÍN
“Aproveito para passear e comprar alguma coisa. Gosto, sobretudo, das farturas”, frisa.
Já Heladio Pérez confessa que “antigamente, aproveitavámos a Feira dos Santos para passar a fronteira. Agora não vou tanto aos Santos, porque a qualquer altura se pode ir a Chaves”.
“Era uma feira onde se faziam muitas compras. Nós, os espanhóis, íamos lá comprar coisas que aqui não havia ou, se havia, lá eram mais baratas. As mulheres iam sempre comprar qualquer coisa e os homens aproveitavam para dar um passeio”, diz, entre risos.
Hoje, a feira atrai milhares de pessoas e faz furor, também, entre os jovens. Já do lado de cá da fronteira, encontrámos Mia Marques, a aproveitar os carrinhos de choque. Natural de Chaves, diz ser uma feira “divertida e com muito para ver e fazer”.
“Antigamente, aproveitava-se
a Feira dos Santos para passar a fronteira”HELADIO PÉREZ
VERÍN
“A Feira dos Santos traz muita gente a Chaves, são dias diferentes. Costumo ir ver as tendas, porque tem coisas de artesanato, muito giras, e aproveito também para vir andar de carrinhos de choque com as minhas amigas”.
Todos os anos, quando outubro dá lugar a novembro, Chaves transforma-se e ganha vida com a emblemática Feira dos Santos, que atrai portugueses de todo o país, mas também estrangeiros, dos mais novos aos mais velhos.
Organizada pela ACISAT, em parceria com a Câmara Municipal de Chaves, esta feira continua a crescer, ano após ano, impulsionando a economia local.




