Piscinas municipais fechadas para evitar desperdício de água

Os incêndios dos últimos dias levaram a Câmara Municipal de Murça a fechar as piscinas municipais. A ideia é evitar o desperdício de água, também, pela seca que o país atravessa.

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“Não é uma escolha que nos agrada, mas tivemos de a tomar”, admite António Luís Marques, vice-presidente da Câmara de Murça.

A decisão foi tomada “na sequência do incêndio do dia 17 de julho, em que havia aqui uma grande pressão naquilo que era o abastecimento dos carros de combate. Foi nessa altura que fechámos as piscinas municipais descobertas, para que os meios de combate ao incêndio não tivessem qualquer falha na hora do abastecimento”, refere.

Por estes dias, e numa altura em que as piscinas estariam cheias, também pela vinda dos emigrantes, este equipamento vai estar de portas fechadas porque “não queremos que a água falte nas torneiras das pessoas e que o consumo humano seja assegurado na sua plenitude”.

Mas esta decisão foi tomada, também, tendo em conta a seca que o país atravessa. No que diz respeito à rega dos espaços públicos “temos feito uma gestão rigorosa”, frisa o autarca, indicando que “a rega é feita através de um furo artesiano que o munípicio tem, o que nos permite afirmar que temos cerca de 95% dos espaços públicos tratados com água não potável”.

De recordar que as piscinas municipais descobertas de Murça tinham aberto ao público no dia 4 de julho.

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