Como sempre, houve revelações, confirmações e desalentos. Palco de beleza, encantamento, atitudes de coragem e de persistência, vitórias (“Citius, Altis, Fortis”) e também o sacrifício, a dor, as injustiças, os desdéns acontecem ali. E a política, sempre atenta, segue as prestações e os envolvimentos dos atletas. Sim, os Jogos Olímpicos desde há muito que perderam a aura do “mais que ganhar, importa estar presente”, “desportivismo acima de tudo”, “quem sabe ganhar também sabe perder”, “perder ou ganhar tudo é desporto”. Tudo isto é, como não podia deixar de ser, o retrato da sociedade global em que vivemos, onde a competição e a competitividade crescem e os valores essenciais da ética, da socialização, da tolerância e da interajuda vão fenecendo.
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