A organização explica que o objetivo “é sensibilizar para a defesa da floresta e sua importância como fonte de riqueza natural disponível e renovável, no âmbito do projeto-piloto Lignobio”, que se “traduz na conversão dos resíduos florestais e agrícolas, que se assumem como matéria-prima e que podem ser uma oportunidade de negócio para proprietários e prestadores de serviços florestais. Pode ser ainda um motor de criação de emprego e desenvolvimento rural, estimulando o desenvolvimento da exploração, processamento, logística, armazenamento, distribuição e utilização da biomassa”.
Acrescenta ainda que do projeto “resulta a utilização de diferentes tipos de resíduos, transformação e apresentação dos resultados com experimentação (bioherbicida, biobetão, biochar/carvão para correção dos solos, entre outros)”.
Após a sessão de abertura, por parte do presidente da direção da Associação Douro Histórico, Luís Machado, e de António Marques, presidente da Aflodounorte, o fórum inicia com a intervenção de Sandra Sarmento, diretora regional do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) do Norte, que irá abordar o tema “Floresta e Biodiversidade”.
“Novos Usos para Resíduos Florestais”, é o tema que vai abordar o professor Paulo Brito, do Instituto Politécnico de Bragança. Segue-se a intervenção do especialista Luís Martins, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que irá falar sobre as boas práticas florestais, com enfoque na cultura do castanheiro e o seu contributo para a valorização económica, social e ambiental.
Às 11h00, Juan Aguirrez, da Faculdade de Ciências – Universidade de Alcalá, irá apresentar os resultados do projeto Lignobiolife. Segue-se o debate e as conclusões, a cargo de Braga da Cruz, da Forestis.
O fórum é promovido pela Associação Florestal Aflodounorte, que celebra 25 anos de atividade, em parceria com o Grupo de Ação Local da Associação Douro Histórico.